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O objetivo deste blog é discutir idéias, expor pontos de vista. Perguntar mais do que responder, expressar mais do que reprimir, juntar mais do que espalhar. Se não conseguir contribuir, pelo menos provocar.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

QUALIDADES OU DEFEITOS?


Alguém já perguntou pra você quais são suas qualidades e defeitos? Apesar de não gostar muito desta categorização frenética que fazemos de bem e mal, bom e ruim, certo e errado, agora por causa também da tal matriz SWOT, os pontos fortes e fracos, qualidades e defeitos, reconheço que é muito comum profissionais de RH realizarem entrevistas de seleção e fazerem este tipo de pergunta. A resposta que geralmente ouvimos: É muito difícil falar de si mesmo - dizem os encurralados. Realmente a nossa cultura latina é pouco afeita à auto avaliação e talvez a resposta seja esta porque não temos o habito de nos auto-criticar. Porém para mim existe algo mais nesta resposta, por isto vamos combinar: A questão mais delicada para alguns é falar dos "seus" defeitos. Para a maioria das pessoas, geralmente é mais fácil ver os defeitos e erros dos outros do que os nossos, porque nossas 'qualidades' via de regra são muitas. E mais: A qualidade 'do outro' para alguns, trata-se nada mais do que a obrigação 'dele' oferecê-la a quem ele convive. O que você acha? É incômodo mas, para alguns funciona assim.

 
Voltando a entrevista de seleção, quando ouvimos sobre os defeitos, alguns profissionais usam da extrapolação das qualidades para arranjar um defeito 'simpático'. Por exemplo, o perfeccionismo. É muito mais bonito dizer que "sou" perfeccionista que irritante, porque muitas destas pessoas que buscam a perfeição também são vistos como indivíduos chatos e irritantes. Nada contra, apenas um ponto de vista.


Se questionarmos porque as pessoas agem assim me ocorre outra provocação: O que as empresas fazem com as pessoas 'sinceras'? Qual o nosso olhar sobre aqueles que costumam falar o que pensam? Geralmente são vistas como pessoas que criam desentendimentos, ingênuas demais, como já ouvi de alguns líderes. Certas pessoas podem ainda perceber os sinceros como indivíduos 'perigosos', pois como tem compromisso apenas com sua opinião e não temem expressá-la, podem eventualmente  colocar algumas lideranças em 'saias justas'.
 




Posto isto, seria interessante a pergunta: Qual o conceito que efetivamente temos de qualidades? Na filosofia clínica procura-se identificar como o individuo flui diante de cada situação, de como se sente e qual o resultado prático destas características no  relacionamento com seus pares, seja no âmbito pessoal ou profissional. Ele (o indivíduo) sente-se bem assim, sente-se autêntico desta forma? Porque julgar como "certa" ou "falha"  suas características? Ou seria "falha" da liderança não ter a capacidade de lidar com o contraditório e visualizar possibilidades de potencializar tais características em outras frentes de trabalho na organização?


Por hora e para mim, vale a pena pensar a respeito. Se nos for permitido, continuaremos aprofundando o tema em outros artigos.

 
Paz e Virtude!
 
 
Por André Topanotti - Criciúma/SC - 31/10/2012.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O FUTURO DO RH E DE SEUS PROFISSIONAIS

Olá
 
Hoje pela manhã tive a oportunidade de participarde uma discussão muito interessante promovida pelo SESI com profissionais na área de RH. A oportunidade me lembro este texto muito interessante de Sebastião Guimarães, que aproveito para dividir com os colegas.
 
Um forte abraço e vamos terminar bem 'Oito-ubro'.
 
 
André Topanotti
 
 
 
 
Por Sebastião Guimarães
 
A falta de foco em determinada área da empresa, é uma ocorrência chamada “Miopia”. A primeira, foi a “Miopia em Marketing”, genialmente diagnosticada por Theodore Levitt - Professor de Administração de Empresas da Universidade de Harvard. Seu artigo sobre o assunto é um verdadeiro clássico da literatura especializada.
No caso do RH, a “miopia” vem sendo identificada aos poucos, por diversos especialistas. E com base nos diagnósticos, já é possível fazer um prognóstico e pensar no que será o “Novo RH”.
O “NOVO RH” será, certamente, estratégico. A idéia de ter um "RH estratégico” vem sendo amplamente divulgada como uma tendência mundial. Na verdade, como explica o Prof. Edgar Costa (1), o RH está em processo de trânsito, cujo objetivo é se tornar um business partner,
Para que possa implementar a GERH – Gestão Estratégica de Recursos Humanos, o gestor de RH (2) precisa contar com o apoio de todos os demais gestores. Um dos grandes desafios da área de Recursos Humanos é, portanto, capacitar os gestores de linha para que atuem como verdadeiros gestores de pessoas. O RH, não como departamento, mas como processo, é a base de sustentação e desenvolvimento das organizações modernas. Somente com o alinhamento da GERH com as estratégias corporativas é que o capital humano será realmente um diferencial e uma vantagem competitiva da organização.


Para ser profissional da área do NOVO RH é preciso:
 
 
Agir estrategicamente.
Mesmo que o RH da empresa não seja estratégico, o profissional de RH deve agir estrategicamente Precisa alinhar as atividades da sua área com as estratégias da organização. Tem que responder, de forma convincente, à pergunta: Que resultado a empresa espera do RH?
 
Obter resultado para a organização Muito resultado!
Para obter resultados é preciso eliminar seus gap’s - suas lacunas de competência. Os gap’s a serem eliminados, na maioria das vezes, estão relacionados com o desconhecimento de algumas boas práticas de RH. O profissional de RH precisa provar que o RH não é Centro de Custo; provar que treinamento, por exemplo, não é custo, mas investimento com retorno bastante significativo.
 
Conhecer o negócio.
Sobre o – conhecimento do negócio – José Bancaleiro (3) faz o seguinte comentário:
Neste domínio, que eu gostaria de chamar de contribuinte ou parceiro no negócio, juntam-se competências de índole estratégica, com a visão estratégica, o conhecimento dos produtos e do negócio, a orientação para o cliente, a orientação para resultados, com competências ligadas à gestão de processos, como a capacidade de transformar a visão em políticas, a capacidade de alinhar o plano de Recursos Humanos (People Plan) com o plano global da empresa, a elaboração de planos de desenvolvimento de competências organizacionais, etc.
 
Reciclar-se.
Para atuar como agente de mudança e desenvolver as atividades que o “Novo RH” requer, a maioria dos profissionais da área de RH precisa atualizar seus conhecimentos e adquirir novas competências, urgentemente. Infelizmente, pesquisa (4) mostra que os profissionais de RH são os que menos receberam treinamento. Diante do exposto, temos um paradoxo: A área de RH se desenvolve, mas muitos de seus profissionais, não. Por este motivo, “Nunca o profissional de RH foi tão valorizado agora”. (5)
 
Ter foco.
O profissional de RH precisa focar mais nas estratégias e nas atividades específicas para atrair, manter e desenvolver as pessoas, conforme o princípio base do sistema de gestão de recursos humanos (6). Para tanto, os profissionais da área de RH precisam conhecer as diretrizes dadas pela Norma ISO 10015 para definir e implementar corretamente as competências requeridas pela organização.
 
 
Exercer influência.
Como Drucker alertou, “a maior sabedoria, se não for aplicada à ação e ao comportamento, torna-se apenas um dado sem importância”. Os profissionais de RH são “trabalhadores do conhecimento”, de acordo com a definição de Druker. Estamos em posição peculiar para exercer influência: temos acesso aos superiores, mas sem autoridade para dizer o que deve ser feito. Marshall Goldsmith, (7) um dos coaches mais respeitado do mundo corporativo norte-americano dá dicas aos executivos de RH para que seus conhecimento realmente faça diferença na empresa. Uma de suas dicas é a seguinte:
Concentre-se no futuro e deixe o passado para trás. Pessoas bem-sucedidas adoram idéias que possam ajudá-las a atingir metas. Os erros ficam no passado. Ao se concentra no futuro, o foco vai para o que pode ser conquistado amanhã, em oposição às conquista perdidas ontem. Essa orientação para o futuro auxilia muito na hora de influenciar superiores, alem de proporcionar a construção de laços de longo prazo com profissionais de todos os níveis da empresa.
Em resumo, pense nos anos que você passou “aperfeiçoando sua arte” como profissional de RH. Lembre-se dos conhecimentos acumulados e de como tudo isso pode contribuir para a empresa.
Quanta energia foi investida na conquista desse conhecimento? Quanta dedicação foi alocada para esse aprendizado? Minha esperança é que, ao investir um pouco no aprendizado para influenciar superiores,você possa fazer grande diferença em sua empresa!
 
 
O guru americano Jeffrey Pfeffer (8), diz que os profissionais de RH não são hábeis em ter se ponto de vista ou perspectiva aceito na companhia. Para justificar, diz Pfeffer: “Eu diria que o grande problema da comunidade de gestão de pessoas é justamente a ausência de poder.”
Segundo o professor, vários profissionais de recursos humanos dizem não estar interessados nesse poder,seguindo um discurso de que o RH deve fazer o bem e ter um enfoque mais humano.
Esse pensar em fazer o bem, em ajudar os indivíduos e não desejar o poder impede o RH de ir mais longe. O que esse executivo não percebe é que, para ter sua opinião promovida e discutida e fazer as coisas como gostaria, ele precisa desse poder. “Todo mundo deve ser hábil para conquistar respeito, exercer influência e participar nas decisões da organização” diz Pfeffer. A dica do guru para alcançar o poder se resume em duas palavras: desejo e habilidade. Primeiro, o profissional de RH precisa desejar o poder, ter ambição. Segundo, precisa das habilidades necessárias para conquistá-lo: energia, persistência e, de certa forma, saber gerenciar conflitos, porque a estratégia envolve construir relacionamentos.
 
 
Pense nisso!
 
Sebastião Guimarães
 
Bibliografia do texto:

(1) Edgar Costa, professor e diretor de educação corporativa da Brazilian Business School em artigo publicado na revista Profissional & Negócios nº 120 – junho - 2008 p.21.
(2) Gestor de RH é uma nomenclatura genérica. Nas organizações, dependendo do porte e nacionalidade, são utilizados diversos títulos, como por exemplo: CHRO – Chief Human Resources Officer - Principal executivo de recursos humanos. CKO – Chief Knowledge Officer - Também chamado de CLO - Chief Learning Officer, Gestor de Aprendizagem, Vice-presidente de RH ou Diretor de RH, é quem administra o capital intelectual da empresa, reúne e gerencia todo o conhecimento da organização. Entende tanto de tecnologia e processos quanto de pessoas.
(3) Scorecard de Capital Humano – Bancaleiro, José – Lisboa: RH Editora -1ª Edição – 2006. p. 33
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­(4) De acordo com a pesquisa: O retrato do treinamento no Brasil - 2007/2008 recentemente realizada pela ABTD, organizada pela MOT, publicada e apresentada no Fórum Tendências, pela revista T&D, a área de RH foi a que menos recebeu treinamento, só 4,9
(5) Nunca o profissional de RH foi tão desejado pelas empresas como agora. Conheça o perfil do executivo que o mercado procura: Capacidade de interação com as pessoas e com o ambiente - Percepção aguçada para antecipar crises e conflitos.- Visão estratégica da empresa e do mercado em que atua - Interação com outras empresas para alinhar as políticas de remuneração - Domínio de inglês e espanhol - Formação em negócios. - Experiência multicultural. - Expertise em gerenciar talentos. http://www.administradores.com.br/noticias/profissionais_de_rh_sao_disputados_pelo_mercado/15958 Consulta em 12/3/09
(6) Atrair, manter e desenvolver pessoas, é uma metodologia mencionada na Norma Portuguesa 4427 de 2004 – Sistema de gestão de recursos humanos. pág. 4. A norma pode ser adquirida através do site: www.ipq.pt
(7) Excertos da reportagem de Steve Yahn – da Human Resource Executive Online, publicado na revista HSM Management – nº 66 – págs. 142 a 146.
(8) Fonte: Revista Você RH Maio / Junho 2012 - Tendência – Aprendendo com os Gurus – Conquiste seu poder na empresa, Artigo de Tatiana Sendin



 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

MINIATURA DE PERIGUETE

Olá Amigos...
 
 
Li este texto e confesso que estou muito preocupado com a educação que estamos produzindo e deixando para nossos filhos. Como estou também em sala de aula, o texto de Rosely Saião pôs-me a  refleti, e por isto divido com vocês.
 
Segundo Alfredo Benatto no blog de Aloysio Tiscoski, Rosely Saião é uma batalhadora na educação das crianças e dos jovens. Sempre muito lúcida.  Lucidez em questão de educação é tudo e Rosely é uma luz neste tunel confuso.
 
Tenham e façam um ótimo final de semana.
 
 
André Topanotti
 
 
Por Rosely Saião - Folha de São Paulo
 

Que as crianças têm cada vez menos infância é um fato já constatado e conhecido por muita gente. Há mais de 20 anos que teses, ensaios e livros produzidos por estudiosos das mais diversas áreas do conhecimento alertam para essa questão tão importante. Não há dúvida de que foi o mundo que mudou. Muitas pessoas acreditam que as crianças da atualidade são diferentes porque já nascem assim: mais conectadas com o que acontece à sua volta, mais cientes do que querem, mais sabidas e muito menos afeitas à obediência. Mas não. O que acontece, na verdade, é que elas são estimuladas desde o primeiro minuto de vida, e os adultos que as cercam estão ocupados demais consigo mesmos e com sua juventude para ter a disponibilidade de construir autoridade sobre as crianças.  Além disso, os adultos estão muito orgulhosos com os feitos dos filhos que aí estão, cada vez mais, simplesmente para satisfazer os caprichos dos pais. Tudo -absolutamente tudo- o que acontece no mundo adulto está escancarado para as crianças. Estão escancarados aos mais novos crimes e castigos, corrupção na prática política, desumanidades, destruição e violência de todos os tipos, desde a mais pesada à mais cotidiana (que nem sempre é reconhecida como uma forma de violência). E as crianças sofrem e sofrem com tudo isso, mas sem saber. Ainda. Elas ainda não sabem que mais de dez por cento de suas vidas -a parte que corresponde ao período chamado de infância, no qual poderiam se dedicar a brincar de maneira infantil- está se esvaindo em consequência dos caprichos dos adultos.
 
 
Para ilustrar esse ponto, vou citar aqui dois fenômenos recentes.  Creio que você já ouviu, caro leitor, a palavra "periguete". Já está até no dicionário. É uma expressão da linguagem informal, surgida na periferia da capital baiana, que tem diversos significados, dependendo de quem a usa e em que contexto. No quesito aparência, o termo se refere a mulheres que se vestem com roupas curtas, decotadas e muito justas, deixando muito corpo em exposição. Os trajes usados por essas mulheres são considerados vulgares, mas há quem não aceite esse sentido. Hoje, temos estilistas dedicados a criar linhas de roupas com esse perfil, tamanho é o sucesso que o estilo tem feito com o público feminino.  Pois é: agora muitas mães estão vestindo suas filhas como "periguetes". A garotada gosta de aderir ao personagem principalmente porque papéis com esse estilo, em novelas, têm tido bastante destaque e seduzido a criançada. Pudera: corpo à mostra, expressão corporal exagerada, voz demasiadamente alta tem tudo a ver com criança, não é verdade?  O que as crianças desconhecem é o caráter extremamente erotizado dessa fantasia que elas andam vestindo. Claro que, para as crianças, é apenas o chamado "look periguete" que importa e não o comportamento de mulheres adultas que assim se reconhecem. Mas precisamos entender que erotismo é coisa de gente grande para gente grande. Agora, como se não bastasse travestir crianças pequenas como "periguetes", muitos pais também as levam a "baladinhas" com direito a DJ, muita dança, muita gente, pouca iluminação etc. Igualzinho ao que acontece no mundo adulto. Enlouquecemos ou o quê? Com a expectativa de vida em torno dos 75 anos, por que não deixamos nossas crianças em paz para que possam viver sua infância? Afinal, depois de crescidas, elas terão muito tempo para fazer o que é característico do mundo adulto. Adiantar por quê? Em nome de nossa diversão, só pode ser.
 
 
Por: Rosely Sayão, Folha de SP

terça-feira, 23 de outubro de 2012

VOCÊ TEM MEDO?

Olá
 
Do artigo "A Torcida do Adversário", meu colega profº Paulo de Tarso elaborou um ótimo comentário, que acabou virando artigo. Vale a pena a leitura deste breve mas rico texto.


 
Façam uma ótima terça feira! 
 
 
André Topanotti

 
 
Por Paulo de Tarso:


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar". William Shakespeare.
 
Em busca de uma vida melhor, de desafios, ou apenas de paz no nosso dia a dia, por vezes nos deparamos com situações que nos assustam, que geram ansiedade ou… medo. Palavrinha pequena, mas que pode atrapalhar muito.. Dependendo de sua intensidade, cria formas e tamanhos e pode se tornar uma medusa, paralisando, cristalizando a pessoa.



 
O medo é ponto necessário para o nosso desenvolvimento, é uma mola propulsora, pode ser um auxílio valoroso ao transpor metas e desafios. Afinal, já foi dito em grandes discursos motivadores que os grandes heróis não se tornaram heróis por não terem medo, mas por conseguirem superar os seus medos e vencerem seus objetivos. Porém, o medo também pode nos paralisar ter efeito negativo criando dificuldades para nosso crescimento. Ai o medo ganha novas caras, vira monstro, vira dificuldades maiores, e o pior de todos, vira comodismo. Afinal, é mais fácil se manter onde se está e se conhece, do que mudar, arriscar a estar em uma nova etapa de vida.

 

Mas, já que o assunto é medo, outra coisa comum de ocorrer é o de colocarmos nossos medos em nossos filhos. Temos medo do que possa ocorrer caso nossos filhos estejam em tal local, andem de carro, vão a uma festa, entrem na piscina, enfim muitas desculpas para que os nossos medos sejam transferidos para nossos filhos e estes tenham, por sua vez, suas vidas afetadas e possivelmente, medos enraizados, medos que não são deles. 

Devemos nos lembrar, ensinamos tudo, exatamente tudo, para nossos filhos, e muitas coisas, ensinamos sem nos dar conta, de maneira inconsciente, ou seja, pelos nossas atitudes, nossa maneira de ser.

Quando temos medo de um animal, por exemplo, evitamos o contato com este, não apenas o nosso contato, mas o contato de nossos filhos. Temos medo de cachorro, fomos mordidos uma vez no passado, não queremos mais contato com este animal, e evitamos que nossos filhos passem perto de tal animal. Logo, logo, nossos filhos temerão tal bichinho.
 
Por tanto é importante que cuidemos o que estamos passando aos nossos filhos através dos nossos medos.  Vamos olhar para nossos medos e limitações de forma diferente, vamos enfrenta-los para evitar passar estes mesmos medos aos nossos pequenos.  Por fim, tudo é uma escolha! O que escolhemos fazer com nossos medos?





Por Paulo de Tarso Ferreira - Criciúma/SC - 22/10/2012
http://paulodetarsofc.blogspot.com.br/
 

domingo, 21 de outubro de 2012

PROFETA GENTILEZA

Nascido José Datrino, o homem que pregou nas ruas de 1961 a 1995, quando morreu, hoje é tema de artigos em revistas de arte internacionais
 
RIO - O profeta Gentileza tinha uma maneira própria de definir o sistema econômico baseado no comércio de produtos com objetivo de auferir lucros: “capeta-lismo”. Empresário do setor de transporte de carga em Niterói, José Datrino (1917-1996), nascido em Cafelândia, no interior paulista, tornou-se Gentileza após uma epifania à véspera do Natal de 1961. Teve a visão do que acreditou ser o fim dos tempos, vendeu todos os bens e virou pregador de rua. Costurou um manto branco, pintou nele dizeres sobre bondade e beleza, deixou a barba crescer e decidiu cruzar o país. Foi chamado de louco e tomou eletrochoque, porque repetia que “o mundo é uma escola de amor”. No viaduto do Caju, Zona Portuária do Rio, resistem, em verde, amarelo e azul, pintados sobre o concreto cinza, 56 aforismos, entre eles o de número 44, que diz: “Não pense em dinheiro. Ele é o capeta. Cega a Humanidade e leva para o abismo”.
 
O capitalismo, como o demônio, também se imiscui nas menores coisas. Peças produzidas a partir de frases e da criação gráfica do profeta Gentileza se multiplicam cada vez mais no comércio e são até exportadas. Geram mais riqueza do que gentileza, porque não pagam nenhum centavo à família daquele que criou uma sentença quase onipresente. Pode-se ver a inscrição “Gentileza gera gentileza” em sandálias, tênis, camisetas, cangas, guarda-sóis, canetas, bolsas, bonés, “mousepads”, ímãs e adesivos, entre dezenas de produtos. São vendidos ou customizados por empresas de pequeno porte ou artistas alternativos, como se a obra fosse de domínio público. Sem pagamento de direito de autor ou de marca. Estão tanto em lojas do Leblon e de Ipanema, na Zona Sul, como em bancas do camelódromo da Rua Uruguaiana ou na estação do metrô da Cinelândia, no Centro. A família nunca entrou na justiça.
 
Os produtos, os produtores e os preços são tantos e em tal volume que se torna impossível dimensionar o tamanho do mercado. Uma sandália com a inscrição “Gentileza gera gentileza” pode custar R$ 40. Uma loja de Ipanema, daquelas que vendem a moda de rua requintada, comercializava por R$ 100 um tênis All Star com a expressão do profeta customizada, ou seja, aplicada por meio de tela na lona do original de fábrica. Uma saída de praia ou camiseta pode ser comprada na Rua Uruguaiana por R$ 15, uma bolsa por R$ 10, um adesivo por R$ 6 e um ímã de geladeira por R$ 5. No shopping Leblon, uma caneta sai por R$ 5.
 
— Outro dia um rapaz chegou no nosso bar e disse que queria cerveja com desconto. Eu disse que não podia dar desconto, porque o preço da cerveja já é o mais barato da região. Ele insitiu, mostrou a cueca e lá estava escrito: “Gentileza gera gentileza” — conta Maria Alice Datrino, 68 anos, a mais velha dos cinco filhos de Gentileza, que mora e administra um bar em Guadalupe. Os herdeiros legais do profeta já passam de três dezenas.
 
— Outro dia vi uma camiseta e disse para a dona da loja que era criação do meu pai. Ela respondeu que eu não devia me preocupar, já que era uma fábrica de fundo de quintal — diz Maria Alice.
 
Biógrafo, autor do livro “Univvverrsso Gentileza” (Mundo das Ideias, 2009) e professor do Departamento de Artes da UFF, Leonardo Guelman aponta como um “contrassenso” a assimilação das obras de Gentileza pelo comércio: — Não foi à toa que ele falava do capeta-capital. Porque a gentileza à qual o profeta se refere não se opõe à violência. É claro nos escritos dele que a violência é um fenômeno superficial da exclusão. Ele acreditava que o dinheiro fazia com que as pessoas perdessem a fraternidade. Gentileza, na obra dele, opõe-se à ganância.
 
A filha mais velha afirma que, por diversas vezes, a família pensou em entrar na Justiça para pedir compensação econômica em defesa do direito autoral da obra do pai:
 
 
— Mas ele sempre dizia que o dinheiro era um mal. Nunca recebemos um tostão de ninguém. Só em 2009, quando foi ao ar a novela “Caminho das Índias”, cada um dos cinco filhos recebeu R$ 3.850, porque havia o personagem do Paulo José, que foi inspirado em meu pai.
 
A família Datrino está protegida em tudo o que for relacionado ao direito de autor, no entender de Vinicius Bogéa Câmara, diretor de Marcas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): Pela Convenção de Berna, o direito do autor independe de qualquer tipo de registro.
 
Assim, a obra de Gentileza, apesar de ser em locais públicos, sem ter sido registrada, tem autor reconhecido. Qualquer uso de sua produção pode ter exigida a citação do autor e o pagamento de direitos autorais. Os Datrino nunca foram à Justiça tentar alguma indenização, nem exigir que Gentileza seja identificado como o autor da frase que se prolifera por aí.
 
Questão diferente é a tentativa da transformação das letras e da frase de Gentileza em uma marca registrada, definida nas leis que regem a propriedade industrial. Um dos netos do profeta, Vagner Datrino, entrou com um pedido de registro no INPI de marca registrada de produto para exploração no setor de comércio de roupas e publicidade. Se obtivesse o registro da marca, ninguém poderia usá-la sem sua licença ou sem o pagamento dos devidos royalties nesses setores. O processo foi arquivado porque não tinha a participação de todos os herdeiros legais de Gentileza. No caso da marca, quem registrá-la primeiro para um fim específico tem o direito de usá-la — esclarece o diretor de marcas do INPI, Vinicius Bogéa Câmara.
 
A designer e consultora editorial Eliane Stephan diz que a obra de Gentileza tem de ser entendida como um conjunto: O trabalho de lettering (desenho da letra) é interessante enquanto composição, sempre usando faixas horizontais nas cores verde e amarela, para separar cada linha dos seus textos, além de alguns símbolos criados para separar ou pontuar palavras. São uma espécie de tábua de mandamentos. Não podem ter seu entendimento reduzido à criação de letras somente, desvinculado da mensagem.
 
 
Fonte: Site O globo de 14-10-2012.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A TORCIDA DO ADVERSÁRIO


O que você faria se não tivesse medo? Vi esta pergunta dias atrás pichada na parede de um edifício. Eu acho que até respondi rápido, mas não é pergunta simples de responder não. Andei um pouco mais e pensei na possibilidade de conjugar a pergunta no plural: O que nós como equipes poderíamos fazer se não tivéssemos tantos 'medos'? Logo me veio à memória o time do meu 'coração' (de aço). Havia um tempo em que jogar na casa do adversário era um filme que se repetia a cada partida. Bastava passar o trevo de entrada do município e parecia que todos se acovardavam atrás da dificuldade de 'jogar fora de casa'. Voltarei ao exemplo do time, mas gostaria de parar e refletir sobre algumas questões que penso ser oportunas: Você já vivenciou situações onde a  sensação 'do medo' parece o acorrentar nas experiências ruins do passado ou aos preconceitos colocados em nossa razão de forma tão irracional? Você sabe onde o 'seu' medo se esconde? Atrás do receio de perder seus bens, de passar por uma crise financeira? Ou ainda na 'reputação' e no sobrenome da família? Por fim aquele fatídico dilema: O que os outros irão pensar e falar de mim? Aprofundo continuando no exemplo futebolístico.
 
O time do 'coração de aço' tinha uma partida muito difícil para realizar contra um adversário regional muito competitivo, um jogo classificado como clássico. A torcida do adversário ocupou parte do espaço reservado para os visitantes. O restante do estádio estava totalmente lotado. Primeiro tempo: Jogo difícil, nervoso, truncado. Muitas faltas, nenhum dos times querendo se expor. Vem o segundo tempo e a torcida fica impaciente. O técnico parece não ter conseguido alterar o padrão tático do time na conversa do vestiário, e o adversário é visivelmente melhor em campo.  Em nossa torcida já é perceptível os resmungos, as reclamações e aquele descontentamento similar, típico de quando o medo de algo pior está às portas. É quando o técnico faz duas substituições. Mais múrmuros e contra opiniões. Perto de mim, dois indignados evocam um coro depreciando a inteligência do técnico. É quando para contribuir com o cenário, ouve-se ecoar o grito da torcida adversária a empurrar o time azul. Silêncio no lado mais numeroso das arquibancadas. Como, penso eu, pouco mais de duas centenas de vozes conseguem silenciar quase 20.000 pessoas? Eu não acredito que eram os 200 torcedores adversários que operaram este silêncio no estádio, e sim o medo: a ausência da fé naqueles que eram a esmagadora maioria. Foi quando alguns "iluminados pela certeza" resolveram parar de reclamar e começam a gritar o "vamos vamos timeeee!!". O Grito ganha volume, enche o estádio, chega aos montes da cidade de onde eu recebo pelo celular uma mensagem: "Consigo ouvir o barulho da torcida de vocês daqui..."  O desconforto causado pela torcida do adversário parece ter acendido a ira propulsora daquela torcida, que visivelmente empurrou o time para o ataque e num contra golpe certeiro transforma o medo e a angústia em um forte urro de conquista. Gooooollll!! Eis mais uma vez a adversidade ensinando os homens em sua frágil e limitada humanidade. 




Volto ao medo e pergunto para finaliza: Quais são as adversidades que hoje nos acovarda e faz-nos temer o 'amanhã', o provável adversário em questão?  Seriam elas como aquele pequeno grupo de torcedores tentando calar os milhares de milhares? Não teria este adversário o mesmo trunfo de um time que conta mais com a fragilidade do seu oponente do que propriamente com grandes méritos para vitória. Se conseguirmos ter as respostas para estas perguntas hoje, provavelmente poderiam ser as mesmas respostas que nos justificariam num futuro indesejado, a tão temida derrota. Quando não pior: O tédio irritante e paralisador da mornidão. Tal medo pode ser nosso maior adversário, na medida em que o receio da derrota seja maior que a fé e a convicção na vitoria.
 
Pense nisto, e siga firme seu caminho de conquistas!
 
 
Por André Topanotti - Criciúma/SC - 16/10/2012.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

CONCURSO FARBEN X SATC PREMIA EQUIPES E ESCOLHE NOVO TRAINEE

Na noite de ontem foi encerrado o Concurso Pintando Ideias parceria entre a Satc e a empresa de Tintas Farben onde foram divulgados os vencedores do concurso. Em primeiro lugar ficou a equipe que apresentou o projeto Automação do Sistema de Lavação de Tachos. Os estudantes Eduardo Manarin Votri, Maria Velho Bez, Nereu Luiz Salvaro Junior e Vangelo Cardoso Manente dividiram o premio de R$ 3 mil. Eles foram orientados pelo professor Daniel Fritzen e tiveram como facilitador na empresa Glauco Vieira.
 
 
 
O projeto que ficou com a segunda colocação foi o de Ergonomia – Envase de latas de solventes de 900 ml, dos acadêmicos Talles Allan Menegaz de Faveri, Tiago Matias Duarte e Válter Mangili, acompanhado pelo facilitador Cleverson Peruchi Perdoná. A equipe por ser classificada em segundo lugar recebeu a premiação de R$ 1.500. 
 
Já o terceiro lugar foi do projeto Eficiência Energética, acompanhado pelo facilitador Hilton César Martinello e recebeu o premio de R$ 700,00.
 
 
O acadêmico escolhido para passar 18 meses na Farben como Trainee foi Talles de Favere. Ele começará a trabalhar no mês de janeiro e passará por um processo de treinamentos em todos os setores. No final, poderá assumir um cargo de liderança ou função técnica estratégica na empresa. O Coordenador de RH da Farben, André Topanotti explicou que alguns projetos apresentados pelas equipes serão implementados com algumas adaptações. Talles, o novo trainee da Farben se manifestou destacando: “Eu já estava procurando algo na minha área, hoje sou atendente de farmácia, mas estudo engenharia. Estou muito feliz e realizado”.
 
O diretor da Faculdade Satc Carlos Antônio Ferreira, entende que parcerias entre instituição de ensino e empresa consolidam e estimulam a produção de conhecimento. “Iniciativas deste porte nos provoca a buscar a inovação, que nada mais é, que a mais sublime das formas de se adaptar, neste caso, ao mercado”, comentou

O diretor de tecnologia da Farben, Edilson Zanatta, parabenizou pelas ideias inovadores e anunciou a continuidade da parceria. “Temos alguns tópicos para serem melhorados, como a participação maior da empresa e dos professores da Satc. Mas com certeza, será mais uma grande parceria”, enfatizou.

O coordenador do Centro de Relacionamento com Mercado (CRM) da Satc, Renato Nascimento destacou que o projeto foi sucesso pela confiança das equipes e da parceria de sucesso entre Satc e Tintas Farben.

Textos originais: 
http://www.faculdadesatc.com/ - 09/10/2012 - Redação /Profª orientadora Karina Farias (SC01891JP)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

PROJETOS INOVADORES SÃO APRESENTADOS NO CONCURSO FARBEN X SATC

 
A disputa pelo primeiro lugar do 1º Concurso Pintando Idéias Farben/Satc foi equilibrada. Apenas quatro décimos separaram o primeiro do segundo lugar. A equipe campeã somou 7,71, enquanto a segunda colocado obteve a nota de 7,67.
 
O resultado apurado pela banca avaliadora será divulgado na segunda-feira, dia 8, quando serão premiados os campeões e anunciado o aluno escolhido como Trainee. O sucesso do concurso foi traduzido pelo empenho das equipes, que durante quatro meses se empenharam para apresentar propostas inovadoras que contemplasse soluções e melhorias a serem aplicadas no cotidiano da empresa Farben, que abriu as portas para receber os estudantes.
 
Para o diretor industrial da Farben, Edilson Zanatta, a empresa tem a preocupação de apoiar projetos que visem o desenvolvimento. Para ele, a participação da Farben reforça que as iniciativas envolvendo uma instituição de ensino com tradição e que exporta mão de obra, como a Satc, tem o apoio da empresa.Zanatta participou e acompanhou as avaliações dos trabalhos. Ele elogiou o nível dos projetos apresentados pelas equipes.
 
O coordenador do Centro de Relacionamento com Mercado (CRM) da Satc, Renato Nascimento destacou que o projeto foi sucesso pela confiança das equipes, que não mediram esforços na montagem a apresentação dos trabalhos. “A Farben foi uma grande parceria, pois abriu as portas para os estudantes e ajudou na divulgação do projeto. A Satc também fez o seu papel na condução dos trabalhos”, avaliou Nascimento.
 
 
Fonte:Redação Profª Marli Vitali (SC0903JP) e José Adílio/Assessoria de Imprensa Farben.
http://www.portalsatc.com/site/interna.php?i_conteudo=12410&titulo=Ações-inovadoras-são-presentadas-no-Pintando-Ideias

sábado, 6 de outubro de 2012

PRA QUÊ ESSA FICHA?

Chegou o final de semana do voto e como alguns previam, em algumas cidades o veredito de quem será o eleito não virá das urnas e da vontade popular. Os tribunais é que irão decidir muitas eleições Brasil afora.  Em minha cidade natal  poderemos ter um candidato que  poderá assumir com menos de um quarto de votos da população apta para o voto. Casos como este também se aplicam em diversas outras cidades em todo país. No meu tempo de ‘guri’ mais novo, a pergunta em vésperas e dia de eleições era: “Quem tu acha que vai ganhar?” Hoje ouvi algumas vezes uma pergunta diferente: “Pra que esta ficha limpa então? O povo quer a ficha limpa depois insiste em votar num candidato que é enquadrado na ficha”? Discussão em volta da mesa do almoço, com familiares e amigos reunidos, eu não me aguentei. Fiz à eles e proponho neste breve texto algumas perguntas ‘despretensiosas’, para entendermos um pouco ‘o povo’, que muitos criticam: 
 
 
Você conhece alguém que emite ou solicita “meia nota” quando compra ou vende algo?  Você conhece um amigo (é mais fácil colocar o ‘amigo’ sacana na berlinda...) que registrou seu imóvel por um valor bem abaixo do real pra não pagar imposto?  Sabe de alguém que dirige em alta velocidade mas “enfia” o pé no freio quando vê uma lombada eletrônica ou radar? Por fim, conhece alguém que “maquia” o imposto de renda?  Ah classe média! Ah ‘emergentes’ de uma cultura transgressiva! É muito fácil criticar ‘o povo’ quando ele se trata dos outros não é? Assumamos, nós somos o povo! Que o leitor não me entenda mal, mas também não quero dizer que a voz deste povo está certa. A propósito a Voz do Povo, não seria a voz de Deus!? Noutra oportunidade expliquei que esta expressão veio do latim vox populi, vox Dei, traduzida quase que literalmente. Durante muito tempo ‘o povo’ considera que o julgamento popular é a voz de Deus. Mas de onde vêm esta expressão? Tal crença tem raízes na cultura Acaia, no Peloponeso, onde o deus Hermes se manifestava em seu templo do seguinte modo: a pessoa que desejava uma orientação ou resposta entrava, fazia a pergunta ao oráculo, e ao sair do recinto do templo tapava as orelhas com as mãos. As palavras errantes ditas pelos primeiros transeuntes na rua seriam as respostas divinas. Perguntava-se a um deus, mas era o povo quem respondia. Esta situação não tem nada a ver com certo e errado ou com democracia, e muito menos ainda com o conceito Cristão de voz de “Deus”.


Em meio a esta reflexão, concluo que estamos vivendo um processo de crescimento e amadurecimento da democracia, mas antes mais, de nossa cultura e identidade como nação. Precisamos entender que se queremos que nossos representantes mudem, nós precisamos mudar, pois a maioria de nossos representantes é bem parecida, muito parecida e semelhante a nós que os elegeram, pois a democracia é um sistema baseado na representação da maioria popular, e foi bem daqui, do meio do povo, que todos eles, fichas limpas ou sujas, saíram. Em minha opinião, esta é uma das mazelas do modelo democrático. Mas acima destas ‘feridas’ acredite na democracia, quem sabe ela pode ser curada pelo seu voto!

 

Vá à urna e faça um VOTO consciente!
 


Por André Topanotti, Criciúma/SC, 06 de Outubro de 2012.